segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A Molécula Cortisol X Felicidade

Um estudo com mais de 200 voluntários que avaliou a felicidade, foi dirigido pelo professor Andrew Steptoe, que demonstrou que a felicidade está diretamente ligada ao bom funcionamento do sistema endócrino e cardiovascular.
Este é mais exemplo do dilema de uma famosa marca de biscoitos "fulano está feliz porque está saudável ou está saudável porque está feliz?"
O que os pesquisadores liderados por Andrew Steptoe fizeram foi estabelecer uma correlação clara entre a felicidade e certas medidas indicativas de boa saúde, com base no acompanhamento de 226 londrinos -116 homens e 100 mulheres. Os voluntários foram estudados em laboratório e também na vida cotidiana, trabalhando e de folga.
‘Nós usamos simples índices de felicidade que as pessoas nos davam umas 20 a 30 vezes por dia’, diz Steptoe. Em cada nova avaliação, o participante tinha de dizer o que andara fazendo nos últimos cinco minutos e como ele classificava seu nível de felicidade no período, numa escala de 1 a 5. ‘Desse modo, nossas medidas não dependiam apenas de como alguém se sentia num único ponto do tempo, mas dos níveis médios ao longo do dia.’
O estudo confirmou resultados anteriores de que as pessoas mais deprimidas ou estressadas têm maior risco de desenvolver problemas médicos. Mas o maior esforço dos cientistas foi tentar descartar justamente isso -as evidências de que ser triste era algo ruim- e ficar unicamente com o que sobra.
‘Sabemos que o desconforto psicológico é relacionado a muitas respostas biológicas’, conta Steptoe.
‘Então, mostrar que a ausência de desconforto estava relacionada a baixas respostas biológicas não seria muito interessante. No entanto, o que descobrimos foi que, mesmo depois que medimos o desconforto e o tiramos da conta estatisticamente, ainda sobra uma associação entre a biologia e a felicidade. Isso indica que a felicidade tem uma relação em separado com a biologia.’
Cortisol

O cortisol (hidrocortisona, C21H30O5), é um hormônio do corticosteróide sintetizado no fasciculata da zona do córtice das glândulas supra-renais. Seu nome sistemático é 11ß,17,21-Triidroxipregn-4-eno-3,20-diona e seu número do CAS é 50-23-7. A massa molecular é aproximadamente 362,47. A quantidade de cortisol atual no corpo submete-se à variação diurnal, com os níveis os mais elevados no amanhecer e níveis inferiores à noite, diversas horas após o início do sono.


Uma relação positiva? Com certeza. De acordo com as aferições, algumas correlações fortes foram encontradas entre os mais felizes e os que menos liberavam cortisol na saliva -substância associada a condições como diabetes do tipo 2 e hipertensão- e outros hormônios da mesma natureza, tinham ritmo cardíaco menor.
Os resultados foram os mesmos, quer os felizes estivessem em seu dia de descanso, no ambiente de trabalho, ou sendo submetidos a desconfortáveis testes de laboratório.
Embora o estudo ainda esteja em andamento o mesmo já confirma que pessoas felizes e positivas produzem menos cortisol - molécula ligada ao stres. resuldando em essas pessoas serem mais saudáveis do que pessoas agressivas, estressadas e pessimistas.

Folha do Berço dos Elementos

Carl Sagan disse famosa frase, " Nós somos feitos do material da estelar, " e como de fato o somos. Quando o hidrogênio e o hélio foram formados logo depois do Big Bang, os elementos mais pesados - os quais compõem a terra e os seus habitantes -são oriundos das estrelas. O mapa do berço da criação (cribsheet) abaixo, demonstra a formação dos elementos: como foram criados, quando entraram primeiramente a existência e o que nós podemos aprender sobre nosso universo e da matéria hoje aqui presente. Além disso, dizemos que nas estrelas os elementos são mais abundantes e também que as estrelas reunem condições que determinam esta produção tais como a luminosidade e a temperatura.


Illustração: Cybu Richli, Switzerland, www.cybu.ch; Escrito por: Lee Billings; Consultores: Bradley S. Meyer, Clemson University; Gary Steigman, Ohio State University.


K Lodders (2003). "Solar System Abundances and Condensation Temperatures of the Elements." The Astrophysical Journal 591 1220-1247.


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Calendário da Olimpíada de Química SP - 2009

As olimpíadas de química no estado de São Paulo, tratarão no ano que vem da temática Química Forense, uma boa idéia como temática de química. Já que diversos seriados que tratam do tema estão em alta na mídia televisiva. Ex. Monk, CSI, CSI Miami, Arquivo Morto, Procurados, etc.Um acadêmico do curso de Química da UFAC mencionou que o tema escolhido este ano para ser trabalhado no encontro de química a ofertado ainda este ano, terá uma temática semelhante. Legal.
Aqui embaixo esponho o Calendário da Olimpíada de Química SP-2009.
10/nov/2008:
Data final recomendada para a entrega das redações aos professores das escolas.24/nov/2008:
Data limite para postagem ou entrega de redações pelas Escolas na Associação Brasileira de Química – SP, Av. Prof. Lineu Prestes 748, IQ-USP, Sala 306, 05508-000 - São Paulo, SP Telefone/Fax: (11) 3091-2159, e-mail: abqsp@iq.usp.brMarço/2009:
Divulgação na AllChemy da lista das 100 redações escolhidas e dos autores (principais) convocados para a Fase Final.Mar-abr/2009:
Inscrição dos “treineiros” com maior nota em química na FUVEST-2008. Notificados por carta-convite.15/mai/2009:
Data limite para as Escolas confirmarem à ABQ-SP, a participação na Fase Final, do(s) estudante(s) convocado(s).06/jun/2009:
Fase Final da OQ SP-2008, com início às 9 horas (chegar às 8h30), no Instituto de Química da USP, Av. Prof. Lineu Prestes, 748, Cidade Universitária, São Paulo; à tarde, almoço, atividades, sessão de premiação e encerramento.ago/set/2009:
Exame da Olimpíada Brasileira de Química (Consultar data exata no calendario do site da OBQ). As inscrições dos 40 vencedores da OQSP serão feitas exclusivamente pela ABQ-SP; No Estado de São Paulo, os exames serão aplicadas no Instituto de Química da USP.


Que tal estruturarmos as Olimpíadas de Química para o Acre?

Níveis de Letramento em Matemática

Nível 1
No nível 1, os estudantes respondem questões envolvendo contextos familiares onde toda informação relevante está presente e as questões são definidas claramente. Eles devem ser capazes de identificar informações e levar a cabo procedimentos rotineiros segundo instruções diretas em situações explícitas. Eles devem executar ações que são óbvias e responder imediatamente aos estímulos dados.

Nível 2
No nível 2, os estudante devem interpretar e reconhecer situações em contextos que requeiram, não mais que inferências diretas. Eles devem extrair informações relevantes de uma fonte simples e fazer uso de um modo representacional simples. Estudantes desse nível devem empregar algoritmos, fórmulas, procedimentos e convenções básicas. Eles são capazes de raciocínios diretos e de fazer interpretações literais dos resultados.

Nível 3
No nível 3, os estudantes devem executar claramente procedimentos descritos, incluindo aqueles que requerem decisões seqüenciais. Eles devem selecionar e aplicar estratégias de resolução de problemas simples. Estudantes desse nível devem interpretar e usar representações baseadas em diferentes fontes de informação e raciocínios diretamente ligados a elas. Eles devem desenvolver pequenas comunicações reportando suas interpretações, resultados e raciocínios.

Nível 4
No nível 4, os estudantes devem trabalhar efetivamente com modelos explícitos de situações concretas complexas que podem envolver restrições ou requerem a formação de suposições. Eles devem selecionar e integrar diferentes representações, incluindo as simbólicas, ligando-as diretamente a aspectos de situações do mundo real. Estudantes desse nível devem utilizar habilidades bem desenvolvidas e raciocínios flexíveis, com várias relações nesses contextos. Eles devem construir e comunicar explanações e argumentos baseados em suas interpretações, argumentos e ações.

Nível 5
No nível 5, os estudantes devem desenvolver e trabalhar com modelos para situações complexas, identificando restrições e especificando suposições. Eles devem selecionar, comparar e avaliar estratégias apropriadas para a solução de problemas e para tratamento de problemas complexos relacionados a esses modelos. Estudantes desse nível devem trabalhar estrategicamente, usando amplos e bem desenvolvidos pensamentos e habilidades de raciocínio, representações apropriadamente ligadas, caracterizações simbólicas e formais e discernimento pertinentes a essas situações. Eles devem refletir sobre suas ações e formular e comunicar suas interpretações e raciocínios.

Nível 6
No nível 6, os estudantes devem conceituar, generalizar e utilizar informações baseados em suas investigações e modelagem de situações – problema complexas. Eles devem juntar diferentes fontes de informação e representações e flexibilizar transposições entre elas. Estudantes desse nível são capazes de pensamento e raciocínio matemático avançado. Esses estudantes devem utilizar discernimento e compreensão com um domínio de símbolos e operações matemáticas formais e relações para desenvolver novas abordagens e estratégias para tratamento de situações novas. Estudantes desse nível devem formular e comunicar precisamente suas ações e reflexões, considerando suas descobertas, interpretações, argumentos e a proximidade delas em relação à situação original.

Níveis de Letramento em Leitura e Escrita

Nível 1
No processo de letramento mais elementar, o aluno deve localizar informações isoladas, explícitas no texto, sem o auxílio de informação concorrente no texto. Poderá reconhecer o tema principal e objetivo de um texto, cujo tema seja a ele familiar. Espera-se que o aluno possa relacionar, de maneira simples, informações do texto com conhecimentos de seu cotidiano.
Textos contínuos: devem utilizar redundâncias, cabeçalhos de parágrafos ou convenções gráficas comuns de forma a levar o aluno a criar uma imagem mental da idéia principal do texto ou localizar informações de maneira explícita.
Textos não-contínuos: são adequados os que apresentam distintos fragmentos de informações, dentro de uma única estrutura gráfica, de maneira direta e com limitado número de palavras ou frases na parte verbal do texto.

Nível 2
Quando o aluno alcança esse nível de letramento, já é capaz de lidar com informações concorrentes e de localizar fragmentos de informação, que podem demandar critérios múltiplos. Identifica a idéia principal do texto, compreende relações entre as informações apresentadas, é capaz de explicar o significado de um trecho limitado do texto, quando a informação não está evidente e quando é necessário fazer inferências de baixa complexidade. É capaz de comparar informações do texto com conhecimentos externos, explicando uma característica do texto e recorrendo a experiências pessoais.
Textos contínuos: devem apresentar conexões dentro de um parágrafo, a fim de que o aluno possa localizar ou interpretar informações, ou sintetizar informações ao longo de textos ou de partes de um texto, com o objetivo de inferir informações como o propósito comunicativo do texto.
Textos não-contínuos: devem possibilitar que o aluno demonstre uma compreensão da estrutura subjacente de um arranjo visual (como uma tabela, ou diagrama de árvore) ou combinar dois fragmentos de informação extraídos de gráfico ou tabela.

Nível 3
Espera-se que o aluno seja capaz de localizar fragmentos de informação e estabelecer relação entre eles. Deve ser capaz de lidar com informações evidentes concorrentes. O aluno deve integrar partes diversas de um texto com o intuito de identificar a idéia principal, compreender uma relação ou explicar o significado de partes (palavras ou frases) do texto. Deve, também, valer-se de processos de manipulação das informações disponíveis, como a comparação, contraposição ou categorização, no intuito de compreender o texto de forma abrangente, fazendo conexões ou comparações, explicando e avaliando o texto.
Textos contínuos: devem utilizar convenções de organização e apresentar conexões lógicas, implícitas ou explícitas, como relações de causa e efeito ao longo de frases ou parágrafos.
Textos não-contínuos: devem considerar um quadro frente a um segundo documento, oferecendo fragmentos de informações espaciais, verbais ou numéricas, em um gráfico ou em um mapa.

Nível 4
Neste nível de letramento, o aluno, além de localizar e de recombinar fragmentos de informações de um texto com tema ou contexto familiar, deve ser capaz de inferir quais informações no texto são relevantes para a tarefa. No nível 4, o aluno já é capaz de utilizar um alto nível de inferência, baseada no texto, para compreender e aplicar categorias em um contexto desconhecido e para explicar o significado de partes do texto, mas considerando-o como um todo. Consegue lidar com idéias ambíguas. Utiliza conhecimentos formais ou públicos para formular hipóteses sobre um texto ou avaliá-lo criticamente.
Textos contínuos: podem apresentar maior extensão e complexidade; devem acompanhar conexões lingüísticas ou temáticas ao longo de diversos parágrafos, inclusive quando houver ausência de indicadores de discurso.
Textos não-contínuos: podem ser textos longos e detalhados, muitas vezes com pouca ou nenhuma ajuda dos organizadores textuais, a fim de que o aluno possa encontrar informações relevantes.

Nível 5
No quinto nível de letramento, o aluno já deve ser capaz de combinar fragmentos de informações profundamente inseridas, podendo algumas estar fora do corpo principal do texto. O aluno explica o significado de linguagem sutil ou demonstra compreensão plena e detalhada de um texto. Deve estar apto a avaliar criticamente ou formular hipóteses, recorrendo a conhecimentos especializados. Deve estar apto, também, a ter autonomia leitora, buscando estratégias inéditas que possibilitem sua constante atualização e aperfeiçoamento em sua proficiência leitora.
Textos contínuos: podem ser longos e complexos, com uma estrutura de discurso não óbvia ou não claramente marcada.
Textos não-contínuos: apresentam padrões entre fragmentos de informação apresentados em um quadro que pode ser longo e detalhado, levando o aluno a recorrer a informações externas ao quadro.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Níveis de Letramento em Ciências

Nível 1
Trata-se de um nível de letramento mais elementar. Os alunos com este nível de desempenho demonstram apresentar um conhecimento científico limitado, conseguindo aplicá-lo a situações muito simples, já por eles conhecidas.
Apenas conseguem apresentar explicações científicas óbvias e resultantes de evidência científica.

Nível 2
Neste nível, os alunos apresentam conhecimentos científicos suficientes para conseguir fornecer explicações de situações familiares e tirar conclusões por meio de uma investigação simples.
São ainda capazes de fazer interpretações muito simples de resultados de processos de investigação ou de determinado problema.

Nível 3
Os alunos, neste nível, são capazes de usar conceitos científicos e de fazer previsões ou providenciar explicações, bem como de reconhecer questões que podem ser respondidas pela investigação científica e/ou identificar pormenores do que uma investigação científica envolve.
Possuem a capacidade de selecionar informação relevante a partir de dados variados e de tirar conclusões ou de fazer a sua própria avaliação de determinada situação.

Nível 4
Neste nível, os alunos conseguem lidar eficazmente com situações e assuntos que possam implicar a necessidade de fazer inferência sobre determinado conjunto de fatos científicos.
Conseguem selecionar e integrar explicações e/ou argumentos de várias disciplinas científicas e relacioná-las com aspectos reais do dia-a-dia.
São capazes de refletir sobre as suas ações e tomar decisões recorrendo a conhecimentos científicos que tenham adquirido.

Nível 5
Neste nível, os alunos conseguem identificar componentes científicos de um vasto leque de complexas situações reais, aplicar conceitos e conhecimentos de ciência nessas situações e são capazes de comparar, selecionar e avaliar adequadamente o recurso, a evidência científica para dar resposta a tais situações.
Ainda neste nível, os alunos conseguem utilizar de forma correta capacidades de questionar, de relacionar conhecimentos e de criticar situações reais com que se deparem, conseguindo traçar explicações baseadas em evidência científica e argumentos embasados na sua análise crítica.

Nível 6
Neste nível, os alunos conseguem identificar, explicar e aplicar conhecimentos científicos e conhecimentos sobre ciência em um leque variado de situações complexas do dia-a-dia.
Conseguem, também, relacionar informação de diferentes fontes para explicar determinado fenômeno ou para dar resposta a um dado problema concreto.
Conseguem ainda demonstrar claramente um raciocínio científico avançado para a procura de soluções para situações científicas novas.
Os alunos com este nível de desempenho conseguem utilizar conhecimentos científicos e aplicá-los em decisões de nível pessoal, regional ou até mesmo global.

O Que é Letramento?

Nos dias 17 e 18 de setembro estive em Epitaciolândia, para ministrar a última etapa do letramento. Como parte da programação estava incluído a: revisão dos níveis de letramento, a elaboração de mapa conceitual e a produção de sequências didáticas.
A idéia é que essas atividades fossem desenvolvidas dentro dos níveis de letramento e que ao final o professor tivesse em mãos um conjunto de atividade que lhe fosse útil imediatamente, para isso sugerimos que para o desenvolvimento de todas as atividades ele elegesse o tema de suas próximas aulas (aulas que iria ministrar) com base no seu plano de curso.


Mas o que é o letramento?


Pensando em responder a esta e outras perguntas, que neste blog a partir da presente data estarei publicando um conjunto de artigos sobre os níveis e sua aplicabilidade. Especialmente para ajudar a compreender que os níveis não são só questões, por exemplo as questões são simplesmente uma forma prática de dar uma feed-back sobre os domínios efetivos de aprendizagem de determinado indivíduo. Isto representa que a prática de identificação, seleção, promoção aos níveis podem ser trabalhos de N atividades possíveis (durante esta série de artigos tentarei reproduzir isto de forma prática).


Mas voltando a questão do tema "O que é o letramento?"


Pelo esquema acima, nota-se a abordagem Vigostyana de que o conhecimento deve estar associado a um contexto, é o "fazer sentido", quando um determinado conhecimento é imediato ao indivíduo a sua apropriação é melhor assimilada em função das estruturas mentais que são possibilitadas, sendo entendido nos 4 pilares da UNESCO como o "saber conhecer". Esse conhecimento colocado em prática é o que denominamos de habilidade, a habilidade segundo a UNESCO é o "saber fazer" - parte procedimental. Exemplos.: Saber medir a temperatura com o termômetro, elaborar um ofício, ler uma mapa, utilizados um buscador, etc. As habilidades se relacionam com a atitude, a atitude revela os aspectos cognitivos, é o "saber ser" e o "saber conviver". Segundo Cesar Coll, no livro Psicologia da Aprendizagem para o Ensino Médio, revela que os conceitos são mais fáceis de ser aprendidos, mas em compensação são os mais fáceis de serem esquecidos, já as aprendizagens atitudinais são os mais difíceis de serem assimilados em compensação, uma vez aprendidos, são difíceis de serem esquecidos. O problema está em ninguém querer "ser o pai da criança", como os atitudinais, não são específicos a uma determinada disciplina, pouco ou quase nada com ela é feito em sala de aula. Exemplos de aprendizagens atitudinais: ensinar a não chutar a bola de vôlei, ensinar a jogar o lixo no lixo, a trabalhar em grupo, a ser responsável, a apresentar um trabalho, etc.


A soma dos conhecimentos + habilidades + atitudes = competência.

A competência colocada em prática é o que denominamos de letramento. O indivíduo pode se letrar a vida inteira, logo não é só na escola que se letra. O indivíduo pode nunca ter ido a escola mas pode ter alcançado diferentes níveis de letramento, por quê? Por que a vida exige que para um indivíduo "sobreviver" melhor em determinadas condições é necessário se letrar.


No esquema abaixo observamos que o letramento foi dividido em 3 macro-áreas: a leitura e escrita, a matemática e a ciência. Cada macro-área tem características próprias, conforme enfatizado no esquema abaixo:
Logo, cada macro-área terá níveis de letramento, que em outras palavras são os degraus da forma como o indivíduo assimila e maneja a informação.
Cada nível está inserido dentro de um nível superior.

Em breve, em um outro artigo, publicarei atividades e demostrações sobre cada um dos níveis. Valeu.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

2ª Fase da OBF

Neste final de semana foram aplicadas as provas da 2ª Fase da Olimpíada Brasileira de Física, no Acre, as olimpíadas ficaram concentradas em Assis Brasil, Campinas e Rio Branco.
Em breve neste Blog comentarei os itens por série de cada avaliação da olimpíada.
Verifiquem como se processa a resolução das questões para a próxima fase, e para as próximas olimpíadas.
A G U A R D E M !

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Uma Revista para o Professor de Química


Enquanto estava em Sena Madureira, no intervalo para o almoço, resolvi divulgar sobre uma das revistas que gosto de ler, é a Revista Química Nova na Escola (QNEsc), que tem uma periodicidade semestral,cujo objetivo é subsidiar o trabalho, a formação e a atualização da comunidade no Ensino de Química. A QNEsc é uma revista publicada pela Sociedade Brasileira de Química, onde destina-se como espaço aos professores e acadêmicos preocupados com o Ensino de Química. Para fomentar o debate a Divisão de Ensino disponibiliza em seu portal gratuitamente, os artigos publicados na revista.

Você professor pode publicar na revista, seu artigo deve cubrira a área de ensino de química em qualquer um dos níveis de ensino: Fundamental, Médio ou Superior, o importante é que possa contribuir para a melhoria do ensino de química - ensinando mais e melhor. Procure conhecer sua linha editorial e as regras de publicação mna revista, mais informações podem ser encontradas na pág. http://www.foco.lcc.ufmg.br/ensino/qnesc/como-publicar.html.
Nesta página você também encontrará a última edição da revista.
Bom proveito a todos por fazerem uso dessa ferramenta.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Nanobíblia


Cientistas nanotecnólogos do Instituto Israelense de Tecnologia, Technion, escreveram uma versão completa da bíblia hebraica (amplamente conhecida como "Velho Testamento"), em uma superfície de 0,5 mm² de silício, coberta por uma camada de ouro de 20 nanômetros, uma superfície menor que a cabeça de um alfinete.O projeto faz parte de um programa educacional criado pelo Nanotechnology Institute para estimular o interesse no desenvolvimento da nanologia.
Tal tarefa consiste em na emissão de um feixe de partículas de íons de gálio (Ga) numa superfície de Silício (Si) coberta por uma fina camada de ouro (Au).
Só é possível ler a bíblia, utilizando um microscópio de elétrons (scanning electron microscope, ou SEM) como demostrado na imagem abaixo

Segundo o Prof. de Física Uri Sivan "nanobíblia é uma amostra da miniaturização a nosso dispor". Imagine então o potencial da tecnologia na armagenagem de informações.
O professor Uri Sivan que trabalha no projeto tem entre suas publicações o seguinte elenco:


E. Braun, Y. Eichen, U. Sivan and G. Ben Yoseph, "DNA templated assembly and electrode attachment of conducting silver wire", Nature, 391, 775-778 (1998).
K. Keren, M. Krueger, R. Gilad, G. Ben-Yoseph, U. Sivan and E. Braun, "Sequence-Specific Molecular Lithography on Single DNA Molecules", Science, 297, 72 (2002).
K. Keren, Y. Soen, G. Ben Yoseph, R. Gilad, E. Braun, U. Sivan, and Y. Talmon, "Microscopics of Complexation Between Long DNA Molecules and Positively Charged Colloids", Phys. Rev. Lett. 89, 088103 (2002).
K. Keren, R. S. Berman, E. Buchstab, U. Sivan, and E. Braun, "DNA-Templated Carbon-Nanotube Field Effect Transistor", Science 302, 1380 (2003)
K. Keren, U. Sivan, and E. Braun, "DNA Templated Electronics", in Bioelectronics: From Theory to Applications, I. Willner, ed. (2004)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Considerações Sobre um Mapa Conceitual


A analise que se faz aqui, longe de ser, uma correção, é sim uma troca de informações sobre uma produção em Mapa Conceitual dos professores de Epitaciolândia e Assis Brasil, poderia ter pego qualquer um outro Mapa Conceitual, mas pelo fato do mapa produzido pelos professores Adalcidese F. de Souza, Adeuza F. Santana e Sebastiana M de Souza, expressarem uma maior variedade de aspectos a serem considerados e pelo fato de não terem sido incluídos na exposição publicada neste blog na data de 15/08/2008 sob o Tema "Mapas Conceituais de Epitaciolândia e Assis Brasil - Parte I" achei que didaticamente este poderia gerar um melhor feedback na construção dessa técnica de ensino.
A análise feita aqui não levará em conta aspectos quantitativos em relação aos equívocos, mas sim aspectos qualitativos, elencados por letras garrafais (em vermelho) que passo a considerar aqui.

Considerações:

A = Nota-se a palavra de enlace "vegetais" na verdade é um conceito, logo não há como formar uma proposição.

B = No termo de enlace existe é uma definição do conceito superior "produtores", logo assume um mix de palavra de enlace e conceito.

C = Aqui existe uma proposição equivocada e hierarquicamente equivocada, pois os consumidores primários alimentam-se primariamente dos produtores, logo por definição deveriam estar acima e não abaixo como retrato no MC.

D = As setas só devem ser utilizadas quando não houver relação de subordinação entre os conceitos ou quando, logo são utilizados para estabelecer uma relação cruzada, o que não é o caso em questão.

E = As linhas de ligação devem estar ligadas entre conceitos, e não partirem ou terminarem numa outra linha ou seta de ligação.

F = Ausência de palavra de enlace, logo não há proposição.

G = Os três conceitos colocados dentro da esfera vermelha apresentam uma semelhança na atribuição conceitual, logo deve-se aplicar o princíplio da linearidade.

Estas são portantos os apontamentos que podem ser recorrigidos no presente MC, existem outros equívocos, mas lembre-se o foco aqui, não é a quantidade mas a diversidade de erros.

A priori, quero deixar claro que este mapa que utilizo aqui, assim como todos os outros produzidos (em meio período de curso = 4 horas) estão excelentes. Mas como sempre tudo que aprendemos pode ser aperfeiçoado, então acredito que as dicas acima contribuirão no exercício da aprendizagem significativa.

Um abraço a todos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O que é a dureza?

Escolho falar nesse momento da propriedade DUREZA, já que esta é pouco abordada no ensino. Mas então o que é a Dureza?
É uma propriedade geral da matéria que reflete a resistência de um material à abrasão ou ao risco.
A escala de dureza mais utilizada é a escala de Mohs, que apresenta a seguinte ordem de classificação dos materiais:


Aplicação:

Alguns objetos diários podem ser usados para testar a dureza de um mineral. Por exemplo, a pirite e a calcopirite têm uma cor amarelo metálica e são chamadas às vezes de "ouro dos tolos". Você pode responder se é ouro de verdade por fazer o teste de dureza com uma moeda de cobre.
O ouro tem uma dureza de apenas 2,5 a 3,0. Pode ser riscado com uma moeda de cobre. A calcopirita tem dureza entre 3,5 a 4,0, logo pode ser riscada com um canivete de aço mas não por uma moeda de cobre. A pirita tem uma dureza de 6,0 a 6,5 e é demasiadamente dura para ser riscada por um canivete de aço.


Obs.: Quando você testar a dureza em minerais, certifique-se de a superfície do minaral está livre de pó, para não confundir o risco.
Obs2.: Escolha uma região do mineral onde não a risco.

Sempre o marterial mais duro risca o mais mole. Logo um material de dureza risca um de dureza inferior, mais é riscado por materiais de dureza superior.

Pela escala de Mohs o diamante apresenta a maior dureza - dureza 10.

Espero que tenham entendido bem a dureza, agora é só sair testando os materiais.



Revisão: