quarta-feira, 20 de maio de 2009

Bienal da Floresta do Livro e da Leitura


A Bienal da Floresta do Livro e da Leitura, realizada pelo Governo do Estado do Acre, acontecerá de 29 de maio a 7 de junho de 2009, esta oferecerá oficinas em diversos ramos culturais.

As inscrições está abertas no período de 20 a 26 de maio, na Biblioteca Pública Estadual, das 8 às 21 horas, nos sábados das 10 às 21 horas e aos domingos das 16 às 21 horas.

Estão disponíveis 40 vagas para cada oficina.

* Oficina de Criação Literária – Ministrada por Raimundo Carrero. De 29 a 31 de maio, das 9 às 11 horas e das 15 às 17h, no auditório da Prefeitura Municipal de Rio Branco.
* Oficina de Editoração de Livros – Ministrada por Antonio Roberto Bertelli. Nos dia 1 e 2 de junho, das 9 às 11 horas, 15 às 17 horas e 19 às 21 horas, no auditório da Prefeitura Municipal de Rio Branco.
* Oficina de Produção e Difusão da Cultura – Ministrada por Nelson Patriota. Nos dias 3 e 4 de junho, das 9 às 11 horas e das 15 às 17 horas, no auditório da Prefeitura Municipal de Rio Branco.
* Oficina de Literatura e Cinema – Ministrada por Fernando Monteiro. De 2 a 4 de junho, das 9 às 11 horas e das 15 às 17 horas, no Theatro Hélio Melo.
* Oficina de Literatura Infanto/Juvenil – Ministrada por Luiz Galdino. Nos dias 4 e 5 de junho, das 9 às 11 horas e das 15 às 17 horas, no Teatro de Arena do Sesc.
* Oficina de Histórias em Quadrinhos – Ministrada por Cláudio Oliveira. Nos dias 5 e 6 de junho, das 9 às 11 horas e das 15 às 17 horas, no auditório da Prefeitura Municipal de Rio Branco.
Além dessas oficinas, os professores da rede municipal e estadual de ensino, e os agentes envolvidos em projetos culturais e pedagógicos, também terão oficinas voltadas para Contação de Histórias e Ateliê de Histórias.

terça-feira, 19 de maio de 2009

7ª Semana de Museus no Acre

Réplica do Purussaurus brasilienses.
A Semana de Museus chega a sua 7ª edição, com uma programação para 5 municípios: Rio Branco, Sena Madureira, Xapuri, Cruzeiro do Sul e Porto Acre.
O tema Museus e Turismo, a ideia é articular e expandir o potencial turístico das instituições museológicas. Como também, mostrar para a população que o museu revela muito da identidade de seu povo.
Em Rio Branco sempre às 19 horas, na Biblioteca Marina Silva haverá um palestrante duurante esta semana. A primeira dessas paletras será Museus: Espaços de Inclusão, ministrada no dia 18 de maio por Rita de Cássia Vale, museóloga e coordenadora do Núcleo de Documentação do Teatro Vila Velha de Salvador, Bahia. No dia 19, será a vez de uma palestra com o Prof. Dr. Marcos Freire Montezuma, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Dia 20, acontece a palestra Arqueologia da Amazônia Central, com o Prof. Dr. Eduardo Góes Neves, da Universidade de São Paulo. Já no dia 21, será a vez da palestra Sobre Leitura: Histórias Materializadas e Interditadas com a Prof. Dr. Maria Ester Vieira de Souza, da Universidade Federal do Pernambuco (UFPe). E encerrando esse ciclo, no dia 22, acontece a palestra Memória e Diversidade Cultural, com o Prof. Dr. José Márcio Barros, da Pontífice Universidade Católica de Minas Gerais.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Nicho Ecológico

O nicho ecológico refere-se ao papel que um determinado organismo desenvolve dentro de um ecossistema, por analogia pode-se comparar ao "emprego" desse ser vivo. Assim, é a identidade ecológica da espécie, como ela é e tudo o que ela faz (suas características). O conceito de nicho ecológico considera não apenas o espaço utilizado pela espécie, mas também a sua posição na teia trófica da comunidade e a sua relação com os fatores ambientais, ou seja, a área ideal para a ocorrência da espécie dentro do gradiente ambiental de temperatura, umidade, luminosidade, etc.
Uma espécie qualquer tem seu nicho teórico, ou mais tecnicamente nicho ideal, como a área de ação possível sem a presença de qualquer interferência externa, como a competição com outras espécies. No entanto, normalmente existem mais de uma espécie com hábitos e habitats semelhantes no mesmo ambiente, o que gera uma sobreposição de nichos, o que pode ser traduzido por competição. Este fato faz com que o nicho ideal, seja reduzido ao chamado nicho real, ou nicho realizado. Grupos de espécies com nichos semelhantes em uma mesma comunidade são chamados Guildas e em comunidades diferentes são denominados Equivalentes ecológicos.

O tamanho dos nichos reais (realizados) varia muito de acordo com a espécie. Pode ser muito extenso, como por exemplo o dos animais migratórios, de vida longa e generalistas (têm variada dieta alimentar), ou extremamente reduzidos, como no caso de espécies parasitas internos de animais. Em muitos casos, quando ocorre sobreposição de nichos e competição, há uma tendência das populações se especializarem no uso e aproveitamento de recursos diferentes, ou ocuparem espaços distintos de um mesmo ambiente. Por exemplo, várias aves insetívoras (comedoras de insetos) podem coexistir em uma mesma floresta desde que cada uma se alimente em um estrato diferente da mesma (nas copas, nos troncos, no solo, etc), e isso realmente ocorre. A especialização gera uma redução no nicho ecológico das espécies, mas por outro lado propicia a continuidade da sua sobrevivência no ecossistema. Os efeitos negativos e indesejáveis da competição entre espécies ecologicamente similares são evitados a todo o custo. Para descrever o nicho ecológico do lambari, deveremos dar informações sobre o local onde ele vive (seu hábitat, que é, no caso, a água da lagoa), os tipos de animais e vegetais de que se alimenta, seus inimigos naturais (peixes maiores e aves da margem), a época do ano em que se reproduz, em que momento do dia tem sua maior atividade etc. Ao que se refere essa expressão nicho ecológico, podemos dizer que:

a) as preás e os coelhos, que vivem em um campo e se alimentam de capim, ocupam o mesmo nicho ecológico.

b) as lombrigas e os ancilóstomos, por viverem no intestino do homem, ocupam o mesmo nicho ecológico.
c) a coexistência de duas espécies próximas em um mesmo lugar significa que cada espécie ocupa o mesmo nicho ecológico específico.


Nicho Ecológico da Onça-Pintada

Comprimento: Até 2,10 m
Peso: Cerca de 110 kg
N° de filhotes: De 1 a 4
Longevidade: 20 anos
Hábito alimentar: Carnívoro; noturno e crepuscular
Alimentação: Queixadas, tamanduás, antas, capivaras, pequenos macacos, entre outros.
Não ruge.



Nicho Ecológico da Capivara

Comprimento: 1,30 m
Peso: 60 a 80 Kg
N° de filhotes: 4 a 6 filhotes/ano
Longevidade:10 a 12 anos
Hábito alimentar: vegetariano; manhã e crepuscular.
Alimentação: Capim e ervas



Nicho Ecológico da Suçuarana

Comprimento: 2,40 m
Peso: até 100 Kg
N° de filhotes: 2 a 3
Longevidade: 15 anos
Hábito alimentar: Carnívoro e crepuscular
Alimentação: é um predador competente, caçando desde grandes presas a roedores.
Em regiões de clima quente tendem a caçar presas de porte médio.
Uma vez morto o animal, a suçuarana cobre a carcaça e volta para se alimentar dela de tempos em tempos.
A suçuarana não come animais que não tenha matado!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Trabalho Aceito

Hoje fui informado que o trabalho submetido para a Sessão de Posters da 61ª Reunião Anual da SBPC foi ACEITO. O Tema do trabalho é:

O TESTE DA PROVETA E AS CONCEPÇÕES DA SOCIEDADE ACREANA: UMA ABORDAGEM EM CTS PARA O ENSINO DE QUÍMICA.


Para realizar o presente trabalho, contei com a ajuda da discente do curso de Pedagogia Ana Paula Batista de Souza, que é co-autora do trabalho.

De forma sintética, este trabalho utiliza o teste da proveta, que serve para medir a quantidade de álcool adicionado a gasolina, como instrumento didático para discutir química na perspectiva de Ciência, Tecnologia e Sociedade, utilizando a técnica de SPE.


Docomento de aceitação da pesquisa.




Poster de uma pesquisa anterior onde atuei como orientador em linha de pesquisa semelhante.


O RESUMO



O TESTE DA PROVETA E AS CONCEPÇÕES DA SOCIEDADE ACREANA: UMA ABORDAGEM EM CTS PARA O ENSINO DE QUÍMICA
Jones Ribeiro Soares 1 Ana Paula Batista de Souza 2
1. Secretaria de Estado de Educação SEE/AC
2. Universidade Federal do Acre UFAC



INTRODUÇÃO:
A investigação é um componente crítico do currículo de ciências em todos os níveis e em todos os campos da ciência, onde muitas vezes a abordagem conceitual, se sobressai em relação aos outros tipos de conteúdos. A investigação na aula é um meio para de promover e apoiar a curiosidade e o espírito questionador dos estudantes. Nessa linha de pensamento desenvolveu-se o presente trabalho que sintoniza a abordagem CTS, com a técnica de SPE como estratégia didática de aprendizagem. Baseando-se na perspectiva de que a ênfase do ensino de química é formar cidadãos (SANTOS, 1992) favorecendo a química como ferramenta de educação, e que, a aprendizagem baseado em problemas é o melhor método disponível para desenvolver as potencialidades dos alunos (BIRCH,1986). Como questão a ser investigada optou-se pela qualidade da gasolina comercializada no Acre, por ser um tema em evidência, e fazer parte da realidade dos alunos do Colégio Barão do Rio Branco (CERBR). A legislação permite o uso de etanol dentro de certo limite percentual, o problema está em desobedecê-lo. Este trabalho busca reconhecer a se a gasolina consumida no Acre atende os padrões de qualidade vigente e conhecimento da sociedade consumidora sobre seus direitos relacionados a este bem de consumo.
METODOLOGIA:
Através de pesquisas junto a ANP, foi conhecida a legislação vigente, a coleta das amostras e análise das mesmas. O teor de álcool e pH foram as variáveis testadas. Procederam-se no laboratório de ciências do CERBR, os testes do teor de álcool, feito com solução aquosa de cloreto de sódio na concentração de 10% p/v, e as medições do pH, foram realizadas com peagâmetro eletrônico digital Checker 1. As amostras procederam de 37 postos da capital e da região do Baixo Acre. De cada posto se coletava uma amostra com três réplicas. Foram ouvidos consumidores para verificar suas concepções a cerca da gasolina consumida e seus direitos relativos a esse bem de consumo através de entrevistas estruturadas contendo cinco itens. Outra entrevista suplementar foi aplicada aos frentistas, com quatro itens do qual três itens são estruturados e um semi-estruturado. A intenção do primeiro questionário era caracterizar o perfil do consumidor em relação às normas de qualidade, a compreensão dos direitos em relação ao teste da proveta. O segundo, verificar a presença dos itens básicos para o teste da proveta nos postos, identificar o conhecimento do frentista sobre a normatização vigente e uso adequado do teste. No desenvolvimento do projeto participaram 160 alunos da 1ª série do Ensino Médio.
RESULTADOS:
Os dados do trabalho demonstram que, as variáveis analisadas, pH e teor de álcool, estão dentro dos limites aceitáveis. No entanto, quando associados os resultados das análises aos conhecimentos prévios tanto da população como de quem oferece o serviço, observa-se que a população ainda desconhece os seus direitos de consumidor. O mesmo ocorre em relação aos frentistas que revelam desconhecer a legislação pertinente, e em contrapartida, os postos de combustíveis demonstram terem limitações quanto ao cumprimento da legislação nos quesitos: disponibilidade dos equipamentos, condições e preparo dos frentistas. A participação ativa dos alunos na resolução do presente problema aponta na significância dessa atividade.
CONCLUSÕES:
Os alunos vivenciaram conceitos químicos aliados a escolha de procedimentos adequados gerando atitudes favoráveis em relação à química. Este trabalho evidencia que uma abordagem focada na realidade e na intervenção social dos atores escolares estimula o processo de aprendizagem entre os mesmos. Através das aprendizagens alcançadas, puderam-se avaliar os efeitos positivos da abordagem adotada. Alem, do que a pesquisa deixa a necessidade de maiores esclarecimentos aos diferentes segmentos da sociedade quanto aos direitos e deveres nas relações de consumo desse produto e que uma educação química numa abordagem social poderia intervir para construir uma sociedade com mais equidade de conhecimento.
Instituição de fomento: Secretaria Estadual de Educação SEE/AC
Trabalho de Professor de Educação Básica e/ou Técnica
Palavras-chave: Química; CTS; Gasolina.



O aluno de Ensino Médio Rodrigo O. Silva em coleta de campo no Município de Porto Acre.


segunda-feira, 4 de maio de 2009

XXIV Prêmio Jovem Cientista


O Prêmio Jovem Cientista traz, em sua XXIV, edição o tema “Energia e Meio Ambiente – Soluções para o Futuro” para o centro das discussões e premia em cinco categorias estudantes e profissionais que tenham como centro de sua pesquisa a preocupação com o meio ambiente e a busca de soluções para um desenvolvimento sustentável. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de junho de 2010 no site www.jovemcientista.cnpq.br, obedecendo ao regulamento que detalha, entre outras coisas sobre a premiação, a Comissão Julgadora, os critérios de julgamento e as categorias, que são: Graduado, Estudante de Ensino Superior, Estudante de Ensino Médio, Orientador e Mérito Institucional .

Alguns dos temas que devem ser explorados são: desenvolver fontes alternativas de energia que sejam menos poluentes e mais eficientes; explorar racionalmente os recursos energéticos; projetar prédios inteligentes; buscar tecnologias energéticas apropriadas ao uso e produção dos pequenos produtores rurais; e estudar os impactos da geração de energia sobre os recursos biológicos e a biodiversidade.

Os melhores trabalhos serão premiados com computadores, bolsas de estudo e até 30 mil reais, dependendo da categoria e da colocação. O Prêmio Jovem Cientista foi criado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e conta com a parceria da Fundação Roberto Marinho e da Gerdau, tendo como objetivos estimular a pesquisa, revelar talentos e investir em estudantes e profissionais que procuram alternativas para os problemas brasileiros.