Essa blog não faz alusão a política, mas não é alheio aos comportamentos sociais, pois uma corrente a qual me identifico é a de que não existe neutralidade na ciência (corrente questionada pela linha da ciência tradicional) mas uma fato, acontecido hoje comigo me fez pensar. Estava, parado frente a um semáforo, localizado em frente ao Colégio de Aplicação. Nesse ínterim, cruza a frente dois personagens do cenário político acreano: Márcio Batista (ex-líder do prefeito, derrotado na última eleição à vereador) e "Cabide" (sensação da última eleição a Câmara de Vereadores de Rio Branco).
Antes da última eleição, podia-se se fazer a seguinte analogia, o primeiro era Golias e o segundo Davi, tanto em relação a dimensão prestígio quanto a dimensão estatura física (literalmente). Para surpresa de todos, o que se considerava eleito, foi derrotado, e a "causa perdida", consagrou-se (acho que bem depois de 17 candidaturas, algo assim).
O ponto é que, ao atravessarem a rua, os dois embora se dirigessem a Secretaria do estado a frente, tomaram rumos diferentes, o "Cabide" dirigiu-se aos motoristas alí parados no semáforo, e cumprimentou-os um a um, aproximadamente uns 6 (me incluo nesse universo), dando um caloroso aperto de mão acompanhado de palavras positivas, em contraste com o outro, que ficou parado entre os degraus da pequena escadaria, observando a cena e sem ação.
Fica evidente que nem sempre a conquista está com os mais fortes, com os mais aptos, com os mais abastados. O carisma e a apatia como as atitudes em geral, são relevantes e mechem com as estruturas internas das pessoas, por mais que se deconheça o outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário